Ídolo do Rio Branco de Venda Nova do Imigrante, na região Serrana do Espírito Santo, Arthur Faria, natural de Irupi, na região do Caparaó Capixaba, foi o responsável pela cobrança do pênalti que sacramentou a classificação histórica do clube para a segunda fase da Copa do Brasil. O jogo aconteceu na quinta-feira passada (20), no Estádio Kleber Andrade, contra o Amazonas – equipe da Série B – e terminou 0 a 0, no tempo normal. Nos pênaltis, a equipe do Espírito Santo venceu por 5 a 3.

Iniciado no futebol em escolinhas de seu município natal, Irupi, e, também, no município vizinho de Iúna, Arthur afirma que a cobrança do pênalti decisivo foi um momento guardado por Deus. Em entrevista ao canal oficial da Federação Espírito-Santense de Futebol (FES), ele contou que está com uma lesão no músculo adutor e que não ia jogar. "Mas falei com o Leomir (Constanço – técnico da equipe) que não podia ficar de fora desse jogo, um jogo muito importante para o clube, para todos nós", relata. "Não ia nem entrar e, na hora, coube a mim bater o último pênalti e, como eu disse, foi um momento que Deus guardou pra mim", completa.

O Rio Branco de Venda Nova recebeu R$ 1 milhão pela classificação que, somado ao valor recebido, pela participação na competição, de R$ 830 mil, dá o total de R$ 1,830 milhão em premiações. Valor que, segundo Arthur, vai ajudar a jogadores e, principalmente, o clube para ter um calendário no segundo semestre, o que, de acordo com ele, é o que mais importa. "Acho que os clubes do Espírito Santo têm que sempre buscar melhorar, evoluir, para a gente conseguir chegar no cenário nacional e numa divisão melhor no futebol brasileiro", afirma. "Por isso, estou muito feliz em colocar esse clube, que eu tanto amo, que eu me identifico, na segunda fase da Copa do Brasil, e não tenho dúvidas que, para todos nós, os jogadores, foi algo que buscamos e, graças a Deus, a gente conseguiu", conclui.