Por Marcos Freire em Terça, 01 Outubro 2024
Categoria: Cidades

Bienal do Fim do Mundo reuniu cor e poesia em exposição realizada em Iúna

A exposição preparada pelo artista plástico iunense, Argilano Rodrigues Pereira, com apoio de parceiros, reuniu suas obras comentadas por produções literárias 

A exposição Bienal do Fim do Mundo, do artista plástico iunense, Argilano Rodrigues Pereira, reuniu suas obras e produções literárias de escritores e personalidades da sociedade iunense e Minas Gerais. O evento aconteceu no último sábado (28), no Cerimonial Doce Infância, no bairro Vila Nova, em Iúna, reunindo cor e poesia para celebrar a vida, como destacou o artista autor das obras. 

Argilano coloca que a exposição busca uma imersão, num verdadeiro sarau, nas obras e textos, com os escritores, de Iúna e Minas Gerais, comentando cada trabalho em exposição. Com isso, todos os presentes foram convidados a uma reflexão sobre a falta de conexão, de todos nós, com a mãe natureza e com o semelhante. O que faz com que as relações humanas se tornem cada vez mais superficiais, "com corações petrificados e moldados pela era digital", dentro de um individualismo produzido pela influência do capitalismo selvagem, levando à solidão em meio à multidão.

Com isso, Argilano Rodrigues e seus parceiros na produção da bienal colocam que a exposição é produto de um trabalho de pesquisas profundas, quanto às relações humanas com o planeta em que vivemos, sem um roteiro, ordem cronológica e conceito. "As obras foram acontecendo naturalmente no decorrer dos último dois anos", conta o autor das obras. 

Além de Argilano Rodrigues, ele teve ao seu lado na mesa principal, durante a realização do evento, o amigo e incentivador, Adalto Gomes Faria – Daltinho – e seu irmão Adnilson Rodrigues Pereira. No palco também estavam os 37 escritores que produziram os textos que comentaram cada uma das obras que compunham a Bienal do Fim do Mundo. 

O evento foi aberto pelo ator, escritor e professor universitário, de Conselheiro Lafaiete (MG), Paulo Antunes, que fez a leitura dramatizada de um texto contendo o nome de todas as obras expostas. Em seguida, foi realizada a leitura dos textos, feita por cada um de seus autores. Ao final, os presentes puderam degustar de um coquetel, regado com cafés especiais e cerveja artesanal da região do Caparaó Capixaba, além de entrega de lembranças aos escritores. 

Leram seus textos, durante a Bienal, comentando as obras, Letícia Gomes Coelho Abikahir (representada por Ana Letícia Coelho Abikahir), Flávia Miranda (representada por Ana Elisa Miranda), Matusalém Dias de Moura, Genival Silva de Souza, Zilandia Roberta Silveira, Gisele Marjhorie, Renan Rodrigues, Viná Garcia Silveira de Moraes, Alex Freitas da Silva (Leleco), Claudio Antonio Mendes, Antonio Ernesto de Fonseca e Oliveira (Toni), Diogo Quarto Silva, André Lobo Veríssimo da Silva, Rodrigo da Viola, Zilá Bendia, Franco Finotti, Romário Bendia, Jhonatan Amorim Pinheiro, Iolanda Benta de Almeida Vial, Ivanete Gomes Silveira, Marcos Freire da Silva, Washington Luis Sebastião Rodrigues Florindo de Freitas (representado por Peterson Pimentel – Petinho), Camila Gomes Faria, Tatiane Souza Rodrigues, Rodrigo Dias de Carvalho (representado por Renata Cláudia Quarto Silveira), Bruno Bebert Machado, Genival Silva de Souza, Rodrigo de Souza Curty, Anclébio Junior, Paulo Roberto Antunes, Marcius Roger Aguiar de Lima, José Bruno AP. Silva, Joana Darc Bello e Wilson Augusto Costa Cabral. Também tinham textos em obras, José Saloto Sobrinho, Eduardo Machado e Arabson Assis. 

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