A chapa apresentada pelo vereador Dimilsinho traz na sua composição os nomes dos vereadores Matheus Fonseca (PV) para o cargo de vice-presidente e Emmanuel Garcia de Amorim – Enfermeiro (Republicanos), para o cargo de secretário. Essa chapa veio mesclada com vereadores eleitos fora da coligação do prefeito Romário Batista Vieira (PP), mas que hoje estão dentro do grupo de sustentação da administração, com exceção de Matheus, que tem mantido posição de autonomia.
A outra chapa, encabeçada pelo vereador Jonathan Bonfante, já é intitulada como chapa "Puro Sangue", por ser formada por vereadores eleitos dentro do grupo do prefeito. Na sua composição, ela tem Valci Montoni – Tuiquinha (PP) para o cargo de vice-presidente e Geovan Furtado dos Reis (PP), para o cargo de secretário. Em caso de empate na votação, o vereador Jonathan leva vantagem por ser o mais idoso.
O prefeito Romário e os demais membros de influência do governo municipal estão à distância desse processo, porque não querem atrito com nenhum dos dois grupos, haja vista que ambos tem sido parceiros e companheiros da primeira hora. No entanto, nos bastidores da disputa, o clima não é da mesma amabilidade. Acusação de traição, falta de companheirismo e interferência externa, são alguns dos ingredientes que azedam os ânimos e esquentam a disputa.
A eleição está marcada para segunda-feira, às 19 horas, no plenário da Câmara Municipal. Como existe muita gente trabalhando o "abafa", pode ser que um dos concorrentes desista da disputa em nome da unidade. Se isso ocorrer, o prefeito Romário poderá ter prejuízos menores para o próximo ano. Essa eleição vem eivada de interesses, inclusive o viés político para as eleições de 2024.