O projeto de Lei 118/23 de autoria do deputado Wellington Callegari (PL) tramita na Assembleia Legislativa e garante às mulheres a livre escolha do procedimento obstétrico
De acordo com o Painel de Monitoramento de Mortalidade Materna, o Brasil tem em média 107 mortes de mães para cada 100 mil nascimentos, números que assustam as gestantes brasileiras. Infelizmente, a violência obstétrica é um dos fatores que contribui muito para o aumento desses casos e precisa ser entendida e combatida por toda sociedade.
A lei também visa garantir a presença do genitor, companheiro ou acompanhante, para prestar assistência às parturientes: "O objetivo também é dar tranquilidade e segurança às nossas gestantes. Para isso, é imprescindível a presença de um acompanhante na hora do parto. Não é privilégio, é um direito básico e o Estado tem que adaptar seus hospitais para dar esse mínimo de tranquilidade e segurança para as gestantes e familiares", complementou.
Pretendendo fomentar a discussão, o deputado quer realizar uma audiência pública para debater o tema e construir junto com as vítimas as diretrizes e os desdobramentos do seu projeto de lei: "Já protocolei o pedido para realização da audiência pública e não deve demorar. É importantíssimo que o Estado conheça a dura realidade dessas mães, no qual muitas delas sofreram violência obstétrica, chegando a perder seus bebês".
O projeto segue o rito necessário da casa. Após as análises, ele vai ao plenário para votação. Caso aprovado, segue para sanção do governador Renato Casagrande.
Fonte: Assessoria de Comunicação