Conforme o parlamentar, as resoluções da Agenda 2030 da ONU estão cheias de gatilhos ideológicos
Na sessão da última segunda-feira (05), o deputado Callegari usou a tribuna da Assembleia Legislativa para alertar seus pares da casa, sobre as doutrinas que estão por trás do texto da Agenda 2030. Segundo ele, boa parte das diretrizes do documento é prejudicial e nociva em vários aspectos. "O grande perigo do protocolo de intenções da Agenda 2030 é o jabuti, uma série de pontos de políticas agressivas, como a igualdade de gênero que coloca homens e mulheres numa arena de enfrentamento, acabando com o positivo processo de colaboração que enriquece as relações da sociedade ", refutou Callegari.
Outro fator destacado na fala do parlamentar é a legitimação das políticas de educação sexual para as crianças e das políticas abortistas: "Quando se fala em direitos reprodutivos, a Agenda 2030 engloba a nefasta política do aborto seguro. Um cristão jamais pode concordar com isso. E mais, educação sexual é atribuição privativa dos pais e não das escolas. Minha filha tem quatro anos de idade e jamais vou permitir que a escola ensine a ela, um assunto tão importante e particular".
Lembrando que no último dia 30, o presidente da Assembleia, deputado Marcelo Santos (Podemos), assinou o memorando que reforça o compromisso com os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável, definidos na Agenda 2030, tornando-se a primeira Casa Legislativa do Brasil a aderir ao movimento.
Finalizando, Callegari afirmou que a presidência da casa está atenta aos perigos da Agenda 2030 e que a assinatura se refere unicamente ao protocolo de melhorias nas áreas da infraestrutura e do desenvolvimento sustentável. "Conversei com o deputado Marcelo Santos e ele me tranquilizou. Contudo, alertei que não podemos admitir que a totalidade desse conjunto de intenções se torne resoluções. Não vamos aceitar políticas que banalizam a vida e as famílias e não podemos comungar com o ecologismo radical que restringe o desenvolvimento econômico do nosso país e do nosso Estado".
Fonte: Assessoria