Por Estevão Saloto em Quinta, 30 Junho 2022
Categoria: Polícial

Suspeita confessa ter mandado matar professor de zumba

Durante interrogatório, ex-mulher da vítima confirmou ter pago pela empreitada criminosa 


A Polícia Civil através da Delegacia de Polícia de Lajinha deflagrou no dia 29/06 operação policial com a finalidade de prender temporariamente demais suspeitos de envolvimento no crime de homicídio qualificado que vitimou o professor de zumba Carlos Alexandre Andrade Mendes, 39 anos​, na cidade de Lajinha no dia 26/05/2022.

Além das três prisões, também foi cumprida a prorrogação da prisão temporária por mais 30 dias, em relação ao primeiro suspeito preso no dia 31/05/2022, o qual foi um dos responsáveis pela execução do crime.

A diligência foi coordenada pelo delegado de polícia titular da unidade policial civil de Lajinha, Dr. Henrique Mateus Rabello e teve apoio de policiais civis das comarcas de Manhuaçu, Manhumirim e Mutum.
Ao todo, a operação contou com quinze policiais.

As prisões foram realizadas na cidade de Ibatiba, onde foi presa uma mulher, que atuou na execução do crime. Também foram presos um casal de suspeitos nas cidades de de Iúna e Irupi, os quais figuraram como mandantes do crime. O casal é a ex-mulher da vítima e seu atual marido.

Além disso, na ação policial foram cumpridos mandados de busca e apreensão com a finalidade de busca de elementos importantes à investigação policial.
As segregações cautelares foram decretadas pela justiça de Lajinha tendo em vista a demonstração de fundadas razões de participação dos investigados no assassinato e por se mostrarem necessárias para a conclusão das apurações em curso.

CONFISSÃO
Diante da presença de diversos indícios de autoria mediata em relação à mandante, durante interrogatório a ex-mulher de Carlos manifestou interesse em colaborar com as investigações e confessou o crime de mando. Segundo a investigada, a mesma pagou pela contratação da empreitada criminosa a quantia de R$10.000,00.

As investigações serão concluídas no prazo de 30 dias, com parte dos envolvidos presos, até que o inquérito policial seja encaminhado à Justiça Pública.

Fonte: Polícia Civil-MG.​

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