Suspeito por estupro de vulnerável é preso em Muniz Freire
Segundo a polícia, uma das vítimas está grávida em decorrência da violência
Um suspeito de estupro de vulnerável foi preso nesta segunda-feira (15), em Muniz Freire, pela Polícia Civil em cumprimento a mandado de prisão.
Segundo a Polícia Civil, as investigações tiveram início no começo de dezembro, após comunicação do Conselho Tutelar de Muniz Freire. Desde então, a PC realizou oitivas e reuniu laudos técnicos para apuração dos fatos. As diligências apontaram que o suspeito adotava um comportamento predatório e recorrente, direcionado a crianças entre 12 e 13 anos.
De acordo com o titular da Delegacia de Polícia (DP) de Muniz Freire, delegado Hélio Flávio Martins, o investigado já havia sido indiciado anteriormente pelo mesmo crime, caracterizando reincidência. "Trata-se de um crime grave, que não admite relativização. Não há consentimento válido quando se trata de criança ou adolescente. A sociedade precisa compreender que esse tipo de conduta é crime e resulta em prisão", afirmou.
Segundo o delegado, informações do setor de inteligência indicavam que o suspeito pretendia fugir para se eximir da responsabilização penal. "Diante da gravidade do crime, uma vez que a vítima, uma criança, encontra-se grávida em decorrência da violência sexual, representei, no sábado (13), junto ao plantão judiciário", explicou o delegado Hélio Flávio Martins.
Com base nos elementos apresentados pela Polícia Civil, a Promotoria de Justiça de plantão manifestou-se favoravelmente, e o magistrado plantonista deferiu o mandado de prisão preventiva. O caso tramita sob segredo de justiça, conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), para preservar a identidade e a dignidade da vítima.
Após a prisão, o suspeito foi encaminhado à Delegacia Regional de Ibatiba e será apresentado à audiência de custódia. "A ação reafirma o compromisso da Delegacia de Polícia de Muniz Freire em dar uma resposta célere e efetiva na proteção de crianças e adolescentes, especialmente em crimes contra a dignidade sexual", destacou o delegado.
Obs: Os nomes dos envolvidos e do bairro onde o fato ocorreu não estão sendo divulgados para preservar a identidade da vítima, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Com informações da PCES
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