“Calango no Congo” promove encontro musical entre Espírito Santo e Minas Gerais

“Calango no Congo” promove encontro musical entre Espírito Santo e Minas Gerais

O projeto celebra a diversidade musical brasileira e álbum reúne compositores, instrumentistas e intérpretes do Espírito Santo e Minas Gerais 

Fotos Divulgação.

Um show gratuito vai marcar a apresentação das músicas que estão no álbum produzido pelo projeto "Calango no Congo" que reúne compositores, instrumentistas e intérpretes do Espírito Santo e Minas Gerais. A celebração da diversidade musical brasileira conta com o apoio do Fundo de Cultura do Estado do Espírito Santo (Funcultura).

O show vai acontecer neste domingo (9), às 16 horas, no Bar do Pantera (Rua Coronel Olímpio Cunha, 7), em Campo Grande, município de Cariacica. E os organizadores, colocam que o evento promete ser uma celebração especial, reunindo os músicos envolvidos no projeto. Já o lançamento do álbum está previsto para o primeiro semestre de 2025, em todas as principais plataformas digitais.

A ideia do projeto surgiu do encontro entre o poeta e letrista capixaba Gilson Soares e o cantor, compositor e instrumentista mineiro, Victor Batista (viola caipira). Juntos, eles assinam seis das 10 canções que compõem o repertório do disco que, também, conta com parcerias de outros artistas regionais. 

 A direção musical e os arranjos ficaram a cargo do músico capixaba Marcos Côco que também participa como instrumentista e intérprete. E o álbum ainda conta com os músicos Carlinhos Ferreira (percussão), Breno Brício (acordeon), Rodrigo Sestrem (rabeca), Jackson Pinheiro (contrabaixo e engenharia de som) e Laíssa Gamaro e Relva Rodrigues (Duo ÊMana – vocais).

Experiência maravilhosa

Afirmando que gosta muito da região do Caparaó, Gilson Soares conta que a experiência, na gravação do álbum foi maravilhosa. "Foram quatro dias para gravar as 10 canções do álbum e ainda temos muito para fazer, porque o álbum ainda está em processo de mixagem e muita coisa vai ser feita, mas a previsão de lançamento é entre abril e maio deste ano", relata.

Ele relata que o encontro, entre ele e Victor Batista, aconteceu em uma residência musical, há um ano, no Sítio Alegria Alegria (local em que aconteceu a gravação), onde começaram a produzir as canções que compõem o álbum. "Como Victor é mineiro, de BH (atualmente morando em Pirenópolis-GO), e eu sou capixaba, de Ecoporanga, mas moro muito tempo em Vitória, onde tenho uma grande proximidade com o Congo, me ocorreu de fazermos alguma coisa dessa junção", conta.

Diversidade

O repertório do álbum mistura influências da Música Popular Brasileira, com ritmos característicos do Sudeste, destacando-se a faixa "Calango no Congo" que dá nome ao álbum. "Então, o álbum é bastante diversificado, mas uma das canções é a 'Calango no Congo', feita junto com o Victor, em que fiz a letra que conta a história de um Calango que sai de Minas (Gerais), passa pelo Rio (de Janeiro), por São Paulo e chega no Espírito Santo, onde se encontra com as bandas de Congo", completa.

As gravações do álbum aconteceram entre os dias 30 de janeiro e 2 de fevereiro deste ano, no Estúdio 7, localizado no Sítio Alegria Alegria, na Serra do Caparaó. Desde 2017, o espaço promove o intercâmbio cultural idealizado e conduzido por Marco Baretta e Bel Freire, recebendo artistas de diversas partes do Brasil, para a criação colaborativa e pesquisas musicais. 

 

Comentários:

Nenhum comentário feito ainda. Seja o primeiro a enviar um comentário
Já Registrado? Acesse sua conta
Visitante
Sábado, 22 Fevereiro 2025

Ao aceitar, você acessará um serviço fornecido por terceiros externos a https://anoticiadocaparao.com.br/

Cron Job Iniciado