Inadimplência capixaba cai e 70 mil pessoas pagam dívidas em atraso

Inadimplência capixaba cai e 70 mil pessoas pagam dívidas em atraso

Percentual de consumidores com contas atrasadas recuou para 33,3% em agosto no Espírito Santo

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As contas em dia voltaram a fazer parte da rotina de milhares de capixabas. Dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) mostram que o percentual de famílias com contas atrasadas caiu para 33,3% em agosto no Espírito Santo, uma redução de 0,1 ponto percentual em relação a julho e de 1,7 ponto percentual frente a agosto de 2024. A dívida média capixaba ficou em R$ 5.904,37.

Esse movimento representa cerca de 70 mil pessoas que conseguiram sair do vermelho no último ano, retomando o acesso ao crédito e fortalecendo o consumo no comércio capixaba.

O levantamento é do Connect Fecomércio-ES (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo), com base na PEIC, da Confederação Nacional do Comércio (CNC).

O levantamento aponta ainda que as dívidas em atraso com mais de 90 dias seguem como o maior desafio, representando 55,3% do total entre as famílias de menor renda, até 10 salários mínimos (15.180) e 52,4% entre as de maior renda, o que eleva o custo do endividamento.

Apesar disso, houve um leve avanço na capacidade de pagamento: 45,3% das famílias de menor renda dizem que conseguirão quitar total ou parcialmente suas dívidas em atraso no próximo mês, frente a 45% em julho.

A trajetória é positiva também quando se observa o nível de endividamento, ou seja, a proporção de famílias que possuem algum tipo de dívida, esteja ela em dia ou não: em agosto, o índice recuou para 87,4%, abaixo dos 90,7% registrados no mesmo mês do ano passado. Segundo o coordenador do eixo Observa do Connect Fecomércio-ES, o Observatório do Comércio, esse movimento reduz pressões sobre o orçamento das famílias e pode favorecer as compras de fim de ano.

Entre as principais fontes de endividamento estão o cartão de crédito, presente em mais de 90% dos lares, o crédito pessoal e os carnês entre as famílias de menor renda, além de financiamentos de imóveis e veículos entre as de maior renda. Nas famílias com renda de até 10 salários mínimos, 52% das dívidas são de curto prazo (até seis meses) e 48% de longo prazo (acima de seis meses), enquanto entre as de maior renda as dívidas de curto prazo representam 54,2% e as de longo prazo 45,8%.

No que se refere à renda comprometida, quase metade (48,7%) das famílias de menor renda destinam de 11% a 50% da renda mensal para dívidas, enquanto entre as de maior renda predomina o comprometimento de até 10% (44,5%), evidenciando maior folga financeira.

A pesquisa completa, com os dados detalhados, está disponível no site portaldocomercio-es.com.br.

Fonte: Assessoria

 

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