Armadilhas nas compras da Black Friday exigem atenção dos consumidores
Antes de aproveitar as promoções, o consumidor precisa ter atenção com sites falsos, ofertas muito fora da realidade, regras e prazos para trocas de produtos
Apesar do comércio já estar em clima de Black Friday, a data oficial que costuma movimentar o setor é nesta sexta-feira (29), quando o varejo costuma baixar preços de produtos e serviços. No entanto, os consumidores precisam ficar atentos para não serem enganados e caírem em algum golpe.
A supervisora do Procon da Assembleia Legislativa (Ales), Giovanna Chiabai, dá algumas dicas para que as compras sejam feitas de maneira segura e consciente. E, para começar, ela coloca que o consumidor precisa listar os produtos que deseja comprar e fazer um orçamento do valor máximo que pretende gastar. Segundo ela, isso evita alto consumo e arrependimento ao comprar algo desnecessário.
Além disso, é essencial fazer uma pesquisa de preços, analisando se realmente houve descontos. Assim como do valor de frete de lojas on-line e físicas. Muitas vezes, esses valores estão muito altos e podem elevar o preço do produto que passa a valer o mesmo que estivesse sem redução.
A supervisora também faz um alerta sobre preços muito atrativos: "Cuidado com oferta muito maravilhosa. Se ela é tão boa, que é difícil de acreditar, não acredite, ela não existe", afirma.
Lojas falsas
Outro fator que requer atenção, segundo Chiabai, é a veracidade das lojas on-line. Muitas empresas criam sites falsos, com nomes de lojas verdadeiras, enganando os clientes que nunca receberão seus produtos. Também pode haver sites que roubam informações importantes de quem os acessa, como dados do cartão de crédito.
Por isso, a necessidade de sempre olhar os dados da empresa antes da compra. A dica, de acordo com supervisora da Ales, é checar se, na barra de navegação, antes do endereço, aparece a sigla HTTPS e um cadeado. Isso assegura que os dados estão protegidos por criptografia.
Devolução
Giovanna Chiabai também explica como deve funcionar o processo de devolução dos produtos, caso o consumidor se arrependa. Para compras on-line, o cliente tem até sete dias para desistir da compra. Assim, a devolução do pagamento pode ser feita de duas formas: recebimento do dinheiro equivalente ao valor do produto ou recebimento de vale-troca, quando é possível trocar a mercadoria por outra de mesmo valor.
Já em relação às lojas físicas, ela destaca que cada uma tem seu próprio posicionamento e a troca só é obrigatória quando há defeito que não foi previamente apresentado ao comprador. Caso o cliente esteja ciente do defeito, a empresa não é obrigada a efetuar a troca.
Se o comprador se sentir enganado por alguma loja, é possível fazer uma reclamação em alguma unidade do Procon. A demanda será recebida e encaminhada para a Delegacia do Consumidor.
*Com informações da Redação Web Ales
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