A Polícia Civil de Ibitirama, por meio da 8ª Delegacia Regional de Ibatiba, concluiu o inquérito policial que apurou o atropelamento que resultou na morte de três pessoas de uma mesma família e deixou uma quarta vítima gravemente ferida. O crime ocorreu no dia 08 de novembro, no distrito de São Francisco, em Ibitirama.

Com a conclusão do inquérito, a autoridade policial indiciou o investigado (53 anos) pelos crimes de homicídio qualificado consumado por duas vezes, em razão da morte das crianças João Pedro Hugo Ribeiro e Lavynia Aparecida Hugo Ribeiro, homicídio qualificado consumado pela morte do idoso Ailson Ribeiro, homicídio qualificado tentado contra a sobrevivente Suzana Aparecida Hugo Madaleno, omissão de socorro com resultado morte, fuga do local do acidente e dirigir sem habilitação gerando perigo de dano.

A materialidade dos crimes foi comprovada por declarações prestadas, certidões de óbito, fotografias das lesões, imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas, além da qualificação do investigado.

"A ação conjunta das instituições, cada uma dentro de suas atribuições, demonstra o empenho na proteção da sociedade e o respeito aos direitos e garantias fundamentais", destacou o titular da DP de Ibitirama, delegado Jorge William Cabral Júnior.

A prisão:

O investigado, um homem de 53 anos, foi preso no dia 11 de novembro, após investigação que apontou que ele conduzia um caminhão modelo F-4000 quando atingiu a família, que caminhava às margens da rodovia. As vítimas (duas crianças, de um e seis anos, e um idoso de 68 anos) chegaram a ser socorridas, mas não resistiram aos ferimentos. Uma mulher sobreviveu.

Após o atropelamento, o suspeito fugiu sem prestar socorro e se escondeu na zona rural de Lajinha, em Minas Gerais. Em operação conjunta com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o veículo utilizado no crime foi localizado, periciado e removido para o pátio de apreensões.

Com base nas provas reunidas, o delegado titular da DP de Ibitirama, Jorge William Cabral Júnior, representou pela prisão preventiva do investigado, medida deferida pelo Poder Judiciário após parecer favorável do Ministério Público.

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