Polícia federal desbaratou quadrilha que desviava dinheiro das prefeituras

Polícia federal desbaratou quadrilha que desviava dinheiro das prefeituras

No Espírito Santo foram retirados mais de três milhões das contas de três prefeituras

A Policia Federal prendeu nesta quarta-feira 22, um grupo de hackers responsável pelo desvio de mais de três milhões de reais das prefeituras de Dores do Rio Preto, Santa Leopoldina e Apiacá. Eles invadiam as contas bancárias das prefeituras, pela internet para pagar dívidas tributárias. A operação denominada CyberCafé, deflagrada pela Polícia Federal cumpriu onze mandados de busca e apreensão em seis municípios do Estado, além de sequestrar bens, entre joias, veículos, sequestro de depósitos em contas bancárias, criptoativos e imóveis, ao valor de aproximadamente R$ 6 milhões.

Para as invasões ao sistema das instituições financeiras os criminosos utilizavam dois métodos para conseguir as informações pessoais das vítimas, o pushing, que consiste em se passar por um funcionário do banco para conseguir os dados e o acesso remoto. Esses ataques ocorreram no período de 2017 a 2020 e os hackers utilizavam destes recursos para pagar boletos de impostos sobre comercio de café. A prefeitura de Dores do Rio Preto, foi alvo do maior desvio, sendo retirado das contas um valor aproximado de R$ 1,8 milhões.

Os mandados de busca e apreensão toram cumpridos em: Vila Velha – quatro pessoas; Guarapari – duas pessoas, Venda Nova do Imigrante – duas pessoas; Serra – uma pessoa; Conceição do Castelo – uma pessoa; Pinheiros (Região Norte) – uma pessoa. O prejuízo financeiro ficou por conta das instituições financeiras, que devolveram os recursos desviados das contas das três prefeituras, como declararam os prefeitos Cleudenir José de Carvalho Neto – Dores do Rio Preto, Fabrício Thebaldi – Apiacá e Romero Luiz Endringer – Santa Leopoldina.

De acordo com a Polícia, os investigados na operação poderão responder aos crimes de furto qualificado mediante fraude, lavagem de dinheiro e associação criminosa. A pena, caso sejam condenados, pode chegar a 21 anos de prisão.
 

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Sexta, 26 Abril 2024

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