Abertas inscrições para curso de Classificação Física de Café em Dores do Rio Preto
As inscrições estão sendo realizadas no Cras Dona Belinha, onde também irá acontecer o curso que é totalmente gratuito
Estão abertas inscrições, em Dores do Rio Preto, para o curso de Classificação Física de Café. A iniciativa é do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Espírito Santo (Senar/ES), com apoio da Prefeitura do município e Incaper. As inscrições vão até o dia 15 de outubro e o curso é totalmente gratuito.
As inscrições estão sendo realizadas no Cras Dona Belinha, em Dores do Rio Preto, onde também irá acontecer o curso que dará direito a certificado. Para fazer a inscrição é preciso levar a Carteira de Identidade (RG) e o CPF. A idade mínima é de 18 anos e as vagas são limitadas (14 no total, com o número mínimo de pré-inscritos de nove).
O objetivo do curso, com carga horária de 18 horas, é passar informações que levem o participante do curso a avaliar e classificar o café, de forma física. Esse é um dos passos importantes para a melhoria da qualidade do produto. Mais informações podem ser conseguidas pelo telefone (28) 99982-2314 ou 99995-4605.
Classificação
A classificação física do café avalia defeitos intrínsecos (internos, como grãos pretos, brocados) e extrínsecos (externos, como pedras e cascas) em uma amostra, usando métodos como a Classificação Oficial Brasileira (COB), para determinar o tipo do café e seu valor comercial, com base na quantidade de imperfeições encontradas. A análise é realizada com 300 gramas de "bica corrida", onde são contados os defeitos e impurezas, sendo grãos pretos os mais graves, entre os defeitos internos, e pedras, os mais graves, nos externos.
Durante o processo de classificação, é retirada uma amostra do lote de café (geralmente 10 sacas), da qual são separadas 300 gramas de "bica corrida" para a análise. Então, em primeiro lugar, são separadas as impurezas, como pedras, paus, terra e pedaços de casca (defeitos extrínsecos), sendo calculado seu percentual na amostra. Um percentual maior que o limite estabelecido pode desclassificar o produto.
Depois, a quantidade e o tipo de defeitos intrínsecos são contados e, a partir de tabelas de equivalência, é calculado o número final de defeitos na amostra. Com base na contagem final de defeitos, é determinado o tipo do café que pode variar de tipos 1 a 8, onde os tipos 1 e 2 indicam maior qualidade.
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