Deputado Callegari (PL) defende soltura imediata do Capitão Assunção

Deputado Callegari (PL) defende soltura imediata do Capitão Assunção

Segundo o parlamentar, a assembleia deve executar suas prerrogativas imediatamente, por considerar a prisão do seu correligionário arbitrária 

Em visita ao deputado estadual Capitão Assunção (PL), no Quartel Geral da Polícia Militar, o deputado Wellington Callegari defendeu a imediata liberdade do seu colega de partido. Seguindo a mesma linha de raciocínio, o deputado Lucas Polese (PL) afirmou que a Assembleia Legislativa pode fazer história e libertar Assunção: "Aqui não vai acontecer como em Brasília no caso Daniel Silveira. Na próxima segunda-feira, vamos votar favoravelmente em prol da liberdade do nosso amigo e deputado Capitão Assunção", assegurou.

Callegari considerou a prisão arbitrária e defendeu sua imediata revogação: "É importante lembrar que o próprio Supremo Tribunal Federal, por maioria, decidiu que as imunidades garantidas pela Constituição Federal aos deputados federais e senadores, também são aplicáveis aos deputados estaduais. Portanto, nós, deputados estaduais, somos invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer opinião, palavra e voto. Por isso, considero que a prisão do Capitão Assunção fere os princípios legais do devido processo, por causa das nossas prerrogativas parlamentares".

Outra observação feita por Callegari foi sobre a importância da realização da Sessão Extraordinária para deliberar a liberdade de Assunção: "Essa sessão tinha que ser realizada hoje, sexta-feira (01). Não podemos admitir que um cidadão eleito com quase 100 mil votos, com endereço e residência fixa, seja preso por crime de opinião, transmutado de atos antidemocráticos. Segunda-feira (04), tenho certeza que todos os deputados, de forma unânime, farão valer suas intransferíveis atribuições e votarão pela liberdade do nosso colega".

Na tarde desta sexta-feira, os deputados Wellington Callegari e Lucas Polese visitaram o Capitão Assunção, detido na última quarta-feira (28), por ordem do Ministro do STF Alexandre de Moraes, alegando descumprimento das restrições estabelecidas pelo magistrado. 

 

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Quinta, 21 Novembro 2024

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