Secretário de Meio Ambiente esclarece gestão privada de parques estaduais na Ales

Secretário de Meio Ambiente esclarece gestão privada de parques estaduais na Ales

Ele falou sobre programa que trada de um novo modelo de concessão a ser utilizado nos seis parques naturais do Espírito Santo

Felipe Rigoni (Foto Ellen Campanharo)

O secretário de estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Felipe Rigoni, esteve na Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) para apresentar detalhes do Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável das Unidades de Conservação do Espírito Santo (Peduc) à Comissão de Turismo da Ales. O programa trata sobre um novo modelo de concessão que será utilizado nos seis parques naturais do Espírito Santo.

O Peduc foi estabelecido por meio do Decreto Estadual 5409-R/2023 e contempla as unidades ambientais Cachoeira da Fumaça (Alegre), Forno Grande e Mata das Flores (ambos em Castelo), Itaúnas (Conceição da Barra), Paulo César Vinha (Guarapari) e Pedra Azul (Domingos Martins).

Segundo Rigoni, a Seama está estudando os modelos de concessão desde o mês de janeiro. Para isso, foi feito um estudo de vocação de cada parque, mapeando o que o local já oferece e o que ele poderia oferecer. "Tudo o que foi pensado teve o objetivo de valorizar as belezas naturais dos nossos parques", afirmou o secretário. "Além disso, nós estamos pensando também na permanência, que é incentivar o visitante a ficar mais tempo nesse local", completou. Para isso, estão sendo discutidos a implantação de projetos de tirolesa, teleférico, bares e restaurantes.

Acessibilidade

O secretário também falou que a acessibilidade é uma das diretrizes do novo modelo de concessão. "Acessibilidade de modo amplo e não apenas para entrada dos parques, mas também para trilhas", enfatizou Felipe Rigoni. "O foco é permitir que as pessoas, respeitando suas diferentes características, aproveitem esses espaços tão privilegiados de beleza natural", acrescentou.

As concessões também buscam, segundo o secretário, o menor impacto ambiental possível. Ao longo dos 35 anos de contrato, o investimento será de R$ 7 bilhões. Dentro de um prazo de 10 anos, a Seama pretende quadruplicar o número de visitantes.

Cobrança para visitação

O deputado Coronel Weliton (PRD) – que conduziu a reunião – perguntou se haverá cobrança para a entrada dos parques no novo modelo de gestão. Segundo Rigoni, os dois parques costeiros não terão cobrança (Itaúnas e Paulo Cesar Vinha). Os outros parques, que são fechados, poderão implantar cobrança do visitante.

Contudo, destacou possíveis isenções e descontos para moradores locais e capixabas. "Estamos garantindo isenção para o munícipe e, também, desconto para o capixaba", afirmou o secretário. "O objetivo é viabilizar essa visita e a permanência", concluiu Rigoni, destacando que haverá consulta e audiência pública com a comunidade. 

*Com informações da Assessoria de Comunicação da Ales

 

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Sexta, 27 Setembro 2024

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