Procon atua no aumento injustificado nos preços dos combustíveis do Estado

Procon atua no aumento injustificado nos preços dos combustíveis do Estado

Instituto solicitou relatórios dos preços cobrados nas bombas dos postos 

O Instituto Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-ES) enviou uma notificação ao Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado do Espírito Santo (Sindipostos-ES), na tarde desta sexta-feira (11), requerendo que os postos informem, comprovem e justifiquem documentalmente o preço de venda da gasolina comum e aditivada e do diesel, praticado nos dias 10 e 11 de março.

A determinação é de que os dados da justificativa dos preços sejam entregues acompanhados das notas fiscais de compra e venda. Também será realizado um trabalho fiscalizatório nos postos, por meio da coleta de preços, notas fiscais de compra e venda e verificação de estoque, com o objetivo de apurar possíveis inconformidades.

O diretor-presidente do Procon-ES, Rogério Athayde, ressaltou que é importante que o consumidor seja aliado nesse trabalho fiscalizatório, denunciando os postos que tenham elevado o preço do combustível antes do recebimento da nova remessa com o preço reajustado pela distribuidora.

"O consumidor deverá informar o nome e o endereço do posto, além de encaminhar uma foto com o preço elevado. As denúncias podem ser enviadas para o WhatsApp (27) 3323-6237", acrescentou Athayde.


Preço nas bombas

O aumento foi constatado pelos consumidores, logo após a Petrobras anunciar ajuste nos seus preços de venda às distribuidoras, sendo de 18,8% por litro da gasolina e 24,9% por litro do diesel, provocando grandes filas para abastecimento nos postos do Estado.

"O anúncio do reajuste resultou em grandes filas para abastecimento, pois os consumidores pretendiam encher o tanque antes do aumento nas bombas. No entanto, foram surpreendidos pelo valor reajustado, antes mesmo da aquisição de novos insumos feitos pelos postos, junto às revendedoras, com o novo preço de venda, o que justificaria o repasse do aumento por eles praticado junto ao consumidor final", pontuou Athayde.

"Há uma série de variáveis que determinam o valor final dos preços dos combustíveis nas bombas, como, por exemplo, o custo inicial do produto em si, somado aos impostos, mais os lucros de distribuidores, revendedores, postos e o transporte do combustível, que varia nas cidades", esclareceu o diretor-presidente do Procon-ES sobre a composição de preços dos combustíveis. 


Amanda Ribeiro - Procon-ES

 

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