Cafés arábicas do Caparaó Capixaba dominam o Coffee of the Year 2025
Destaque para o município de Iúna que colocou quatro amostras entre os 10, enquanto Dores do Rio Preto teve dois e Ibitirama um
Os cafés arábica da região do Caparaó Capixaba voltaram a se destacar no cenário nacional. No Coffee of the Year (COY) 2025, sete cafés da região ficaram entre os 10 melhores cafés do Brasil. Destaque para o município de Iúna que colocou quatro amostras entre os 10, enquanto Dores do Rio Preto teve dois e Ibitirama um. Além de um café de Alegre, no Café Canéfora.
O COY 2025 aconteceu dentro da Semana Internacional do Café (SIC), em Belo Horizonte, na semana passada (5 a 7/11). E um total de 37 cafés da região do Caparaó Capixaba se classificaram para a etapa final. O município de Iúna classificou 11 cafés, enquanto Dores do Rio Preto tinha sete e Ibitirama outros três. Também estavam classificados cafés de Ibatiba (2), Irupi (1) e Muniz Freire (3). Na categoria Canéfora, se classificaram dois produtores de Alegre.
O café arábica campeão do COY 2025 é do produtor Guilherme Abreu Vieira, do Sítio Família Protázio, em Espera Feliz, no Caparaó Mineiro. E, em segundo lugar, aparece o primeiro café do Caparaó Capixaba, do produtor Douglas Dutra Vieira, do Sítio Cordilheiras, em Iúna.
Mais Caparaó
Do Caparaó Capixaba, também ficaram entre os 10 melhores, os cafés arábicas dos produtores Roberta Queiroz – Sítio Café da Ester, de Iúna (4º lugar), Afonso Lacerda – Onofre Cafés Especiais, de Dores do Rio Preto (5º), Deneval Miranda Vieira Júnior – Sítio Cordilheiras, de Iúna (6º), Francisco Faleiro – Fazenda Pico da Bandeira, de Ibitirama (7º), Ademir Lacerda – Sítio Forquilha do Rio, de Dores do Rio Preto (9º), e Cedro Fornari – Sítio Refúgio do Cedro, de Iúna (10º).
Também ficaram entre os 10, as produtoras Juliana Aparecida Alvares de Campos – Sítio Nossa Senhora Aparecida, de Caconde (SP), da região Vulcânica (3º), e Bianca Gomes Fernandes – Refúgio do Ninho, Domingos Martins, região das Montanhas do Espírito Santo (8º). Ou seja, dos 10 melhores cafés arábicas do Brasil, oito são capixabas.
Já na espécie Canéfora (café conilon), entre os cinco melhores, a campeã foi a produtora Carolina Bridi Gomes – Fazenda São Bento, de Santa Tereza (ES). A mesma fazenda e município ficou com o 3º lugar, com o produtor Luis Carlos da Silva Gomes. E a produtora Juliana Monteiro Furie Quadra – Fazenda Água Limpa, de Alegre, da região do Caparaó Capixaba, ficou em 4º lugar.
Do Espírito Santo
Na 2ª colocação ficou a produtora Angelica Alexandrino Nicola – Sítio São Sebastião – Café Sauá, de Seringueiras (RO). Enquanto, em 5º lugar, ficou a produtora Flávia Aparecida Lopes Silva – Sítio Recanto da Mata, de Santa Rita do Ituêto (MG). Desta forma, ao final, dos cinco vencedores do Canéfora, três são capixabas, e dos 15 melhores cafés do Brasil – somando arábica e canéfora, 11 cafés são do Espírito Santo.
A cafeicultura da região do Caparaó Capixaba tem sido, cada vez mais, reconhecida mundialmente, com cafés de alta pontuação, complexos e marcantes. Em 2024, Iúna ficou em primeiro lugar como melhor café arábica do Brasil, alcançado pelo Café Cordilheiras do Caparaó, de Deneval Mirana Vieira. E, em 2025, o vencedor foi o café arábica produzido por Paulo Roberto Alves, no Sítio Campo Azul, em Divino de São Lourenço, município que não classificou cafés este ano.
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